Te cravo as unhas nas costas. Te envolvo com coxas grossas. Jogo na imensidão do quarto teu nome num sussurro em crescente, um gemido abafado. Tão logo tu escutas, geme em resposta. Minha pele roçando na tua. Teu sexo colado ao meu. Teus cabelos na testa, os meus por toda a cama e cara, ombros e seio. O outro seio repousa na tua mão que não repousa, mas acaricia-toca-provoca infinitamente, enviando sensações de cima pra baixo. Minha boca próxima ao teu ouvido, um fiapo de voz chamando teu nome. Mas só até minha língua escorregar no teu pescoço, teu sinuoso pescoço. As gotas de suor de dois corpos se misturando e se tornando o menor número ímpar. Nós dois sendo um. Tu sendo parte do meu corpo, grudado a mim, tão componente de mim. Tua mão deslizando pela minha coxa e desprendendo dela por uns poucos instantes até colar-se a ela novamente com intensidade gasta em forma de tapa. Chamo teu nome. Como resposta tu me olhas. Te impulsionas mais forte. Teu corpo quase explode.
O meu também.
Até que nos esvaímos. Tu te pende torto em cima de mim. Rosto suado. Respiração entrecortada. Sorriso na cara. Beija minha bochecha.
Je suis à vous. Tu es à moi. Ensemble, nous sommes seulement notre et ne appartiennent pas à quelqu'un d'autre. Ensemble.
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