Vontade de colocar uma mochila nas costas. Vontade de me desapegar. Vontade de desprender-me do material e me prender à minh'alma.
Eu venho me sentindo presa. Aprisionada por mil e uma tarefas a fazer, por tantas e quantas responsabilidades que vou acumulando. Dessas épocas em que parece que tudoaconteceaomesmotempoagora. É. Bem assim. Sempre acho que em ocasiões assim o cérebro se expande, e você passa a ter a capacidade de conseguir fazer mais tarefas ao mesmo tempo.
Mas não é isso que eu quero. Há tempos eu venho buscando calma na alma. Há tempos eu tenho essa ânsia de me afastar de tudo e todos, quero parar e ficar sozinha, rodeada de mato, buscando um entendimento de mim mesma. Ou então viajar. Não importa pra onde, só quero que seja sozinha.
Alma intranquila - é, intranquila - e corpo cansado. Quero viajar por viajar, e não viajar por obrigação. Quero ter a alma mais leve, quero sair da zona urbana e me prender ao mato, às florestas ou a qualquer remanescente de natureza do jeito que tem que ser. Quero fazer as coisas sem pressas, quero sentir a terra molhada na minha mão, quero me perder em mim mesma pra depois em encontrar.
A mente anda cheia de coisas, baby. Tem horas que eu quero sair por aí conhecendo prédios abandonados, e em outros momentos eu quero me isolar, quero ficar cercada de natureza. E aí também bate aquela vontade de sair e conhecer gente nova, de outras cidades, de outros lugares. Acho que qualquer coisa assim limparia minha alma, me desintoxicaria desses bad feelings que o atarefamento está me dando.
Quero ir pra qualquer lugar com mais aproveitamento de vida e menos estresse. E tenho dito.
P.s.: Wanderlust é uma doença que eu tenho. É. É o desejo de ir. Pra onde? Pra qualquer lugar. Só ir.
P.s.²: Wanderlust também é uma música de uma das bandas que mais escuto: Megadeth. A frase do título será uma tatuagem no meu corpo, e talvez ainda esse ano.
P.s.³: Outra música boa sobre esse sentimento é Wherever I May Roam, do Metallica. Recomendo.
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