Período de 15/04/2014 - 28/04/2014
01 música: Reptilia - The Strokes (indie, saia de mim!)
01 série: Hannibal
01 cd: Heaven And Hell - Black Sabbath
01 bebida: Bourbon Evan Williams
01 filme: Her
01 conquista: Aumento do salário dos estagiários
01 pub: Mobydick Irish Pub
As duas fotos da semana eu vou adicionar amanhã.
terça-feira, 29 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Olá, tem paciência pra vender?
Chego numa farmácia, e em meio a tantos remédios e etc, vou caminhando até o balcão me dirijo à moça com seu uniforme branco e falo:
- Oi, me dá 7 doses de paciência, uma pra cada dia da semana.
A moça me olha embasbacada e logo faz uma cara como se eu tivesse brincando, e ao invés de falar alguma coisa, fica me olhando.
- Ahn... Moça, sete doses de paciência, e se puder, depressa, preciso de uma pra agora.
Ela sai do choque e responde:
- Moça, paciência não se vende. Se adquire.
Saio da farmácia e a decepção se acumula ao estresse, à impaciência e ao mau humor. Podia vender pequenas doses de paciência na farmácia, né? Podia. Ou então, eu podia encontrar algum traficante que vende, certo que me tornaria viciada.
Esses dias estão tão loucos. Trabalho, faculdade, projeto de pesquisa, parece que tudo se acumula e tudo se transforma numa bolha de problemas. Falta tempo pra ler um livro, assistir um filme, ou simplesmente ficar olhando pro além, sem fazer nada.
E aí tem esse momento em que eu largo tudo. Deixo tudo de lado e me dedico à mim por um tempo. E eu escuto uma boa música, fico deitada no sofá, faço palavras cruzadas e dou um pause na vida, me preocupo com isso depois...
Mas ainda quero umas doses de paciência.
- Oi, me dá 7 doses de paciência, uma pra cada dia da semana.
A moça me olha embasbacada e logo faz uma cara como se eu tivesse brincando, e ao invés de falar alguma coisa, fica me olhando.
- Ahn... Moça, sete doses de paciência, e se puder, depressa, preciso de uma pra agora.
Ela sai do choque e responde:
- Moça, paciência não se vende. Se adquire.
Saio da farmácia e a decepção se acumula ao estresse, à impaciência e ao mau humor. Podia vender pequenas doses de paciência na farmácia, né? Podia. Ou então, eu podia encontrar algum traficante que vende, certo que me tornaria viciada.
Esses dias estão tão loucos. Trabalho, faculdade, projeto de pesquisa, parece que tudo se acumula e tudo se transforma numa bolha de problemas. Falta tempo pra ler um livro, assistir um filme, ou simplesmente ficar olhando pro além, sem fazer nada.
E aí tem esse momento em que eu largo tudo. Deixo tudo de lado e me dedico à mim por um tempo. E eu escuto uma boa música, fico deitada no sofá, faço palavras cruzadas e dou um pause na vida, me preocupo com isso depois...
Mas ainda quero umas doses de paciência.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Sobre a semana que passou - 02
Período de 07/01/2014 - 14/04/2014
01 música: Clint Eastwood - Gorillaz
01 livro: O Cemitério de Praga - Umberto Eco
01 dvd: Hell Freezes Over - Eagles
01 bebida: Chopp de cerveja estilo dunkel, da Cervejaria do Farol
01 vinil: Led Zeppelin IV - Led Zeppelin
01 comida: American Burger, do Taylor's
01 blog: Notas sobre uma escolha.
01 filme: Os Infiltrados - Martin Scorsese
01 loja: Kafé Acessórios
01 desejo: Instax Mini 8 Amarela + filmes
01 foto:
01 música: Clint Eastwood - Gorillaz
01 livro: O Cemitério de Praga - Umberto Eco
01 dvd: Hell Freezes Over - Eagles
01 bebida: Chopp de cerveja estilo dunkel, da Cervejaria do Farol
01 vinil: Led Zeppelin IV - Led Zeppelin
01 comida: American Burger, do Taylor's
01 blog: Notas sobre uma escolha.
01 filme: Os Infiltrados - Martin Scorsese
01 loja: Kafé Acessórios
01 desejo: Instax Mini 8 Amarela + filmes
01 foto:
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umberto eco
terça-feira, 8 de abril de 2014
Sobre a semana que passou - 01
30/03/2014 - 06/03/2014
Sigo o blog Matheus e Seus Delírios e vejo ele fazer toda semana esse tipo de post. E aí, como eu gosto de boas ideias, resolvi imitar.
01 música: One For The Road - Arctic Monkeys
01 show: Esteban + Fresno @ Casa do Gaúcho
01 livro: O Lado Bom Da Vida - Matthew Quick
01 bebida: Hidromel da Casa de Chá
01 episódio: O terceiro da terceira temporada de Sherlock.
01 comida: Temaki de salmão do Japesca
01 foto:
Sigo o blog Matheus e Seus Delírios e vejo ele fazer toda semana esse tipo de post. E aí, como eu gosto de boas ideias, resolvi imitar.
01 música: One For The Road - Arctic Monkeys
01 show: Esteban + Fresno @ Casa do Gaúcho
01 livro: O Lado Bom Da Vida - Matthew Quick
01 bebida: Hidromel da Casa de Chá
01 episódio: O terceiro da terceira temporada de Sherlock.
01 comida: Temaki de salmão do Japesca
01 foto:
segunda-feira, 7 de abril de 2014
E em meio à tanta desilusão...
...nos perdemos em amargos sentimentos.

Eu poderia dizer que ainda há uma chance, mas a chance foi-se embora como um trem que parte, e ficamos na estação a encarar os trilhos. Deixamos de acreditar em finais felizes, simplesmente por termos visto tantas vezes esses fins que entristecem, desses que fazem a vida ficar meio que em preto e branco, dessas cenas que geram uma angústia na pessoa. Vi e vivi tantos casos desses, que me tornei uma descrente, olho com cinismo para todas essas coisas que agora julgo como "bobageiras de amor". São besteiras, romancinhos e brincadeiras, e vamos tentando levar a vida fingindo que não queremos isso.
O problema é que a gente quer. O problema é que estamos constantemente sonhando escondidos, imaginando um fim de tarde chuvoso e uma cama com um alguém pra partilhar um edredom com você. O dilema está no fato de que queremos e não temos, de que desejamos, mas negamos. Mas a vontade é de ter alguém pra te segurar a mão no meio de uma bebedeira dessas em que o riso se esvai no ar, dessas em que a gente entra numa bad e fica pensando se estamos mesmo felizes ou só desperdiçando sorrisos.
Mas será que vamos ser felizes em meio a tanto desalento? O mais triste é que a esperança se perdeu em algum momento, desejamos novamente a capacidade de enternecer, contudo não é isso o que temos em mãos. A epifania tomou conta e logo percebemos que a vida não é um conto de fadas, que o amor tem prazo de validade e que logo se acaba o fulgor.
A dificuldade se encontra nas vezes em que demos murro em ponta de faca. Em todas as ocasiões em que nos abrimos o coração para amar e amamos esperando ser amados, porém a reciprocidade faltou. E aí o coração amargou, o riso broxou, a tristeza surgiu, a felicidade sumiu. Mas vamos vivendo. É, vamos assim, com medo de amar de novo e novamente quebrar a cara. Enganando aos outros e a nós mesmos, pretendemos ser pessoas que não sentem. Nos tornamos pessoas que mentem.
(E sim, eu sumi. Semestre louco na faculdade e eu super atarefada. Mas tô aqui e tô de volta, tentando resgatar a essência dos meus antigos textos. Obrigada pela paciência.)
Eu poderia dizer que ainda há uma chance, mas a chance foi-se embora como um trem que parte, e ficamos na estação a encarar os trilhos. Deixamos de acreditar em finais felizes, simplesmente por termos visto tantas vezes esses fins que entristecem, desses que fazem a vida ficar meio que em preto e branco, dessas cenas que geram uma angústia na pessoa. Vi e vivi tantos casos desses, que me tornei uma descrente, olho com cinismo para todas essas coisas que agora julgo como "bobageiras de amor". São besteiras, romancinhos e brincadeiras, e vamos tentando levar a vida fingindo que não queremos isso.
O problema é que a gente quer. O problema é que estamos constantemente sonhando escondidos, imaginando um fim de tarde chuvoso e uma cama com um alguém pra partilhar um edredom com você. O dilema está no fato de que queremos e não temos, de que desejamos, mas negamos. Mas a vontade é de ter alguém pra te segurar a mão no meio de uma bebedeira dessas em que o riso se esvai no ar, dessas em que a gente entra numa bad e fica pensando se estamos mesmo felizes ou só desperdiçando sorrisos.
Mas será que vamos ser felizes em meio a tanto desalento? O mais triste é que a esperança se perdeu em algum momento, desejamos novamente a capacidade de enternecer, contudo não é isso o que temos em mãos. A epifania tomou conta e logo percebemos que a vida não é um conto de fadas, que o amor tem prazo de validade e que logo se acaba o fulgor.
A dificuldade se encontra nas vezes em que demos murro em ponta de faca. Em todas as ocasiões em que nos abrimos o coração para amar e amamos esperando ser amados, porém a reciprocidade faltou. E aí o coração amargou, o riso broxou, a tristeza surgiu, a felicidade sumiu. Mas vamos vivendo. É, vamos assim, com medo de amar de novo e novamente quebrar a cara. Enganando aos outros e a nós mesmos, pretendemos ser pessoas que não sentem. Nos tornamos pessoas que mentem.
(E sim, eu sumi. Semestre louco na faculdade e eu super atarefada. Mas tô aqui e tô de volta, tentando resgatar a essência dos meus antigos textos. Obrigada pela paciência.)
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