Aos 9 eu ganhei um irmão chamado Abner (lê se ábiner). 9 anos sendo filho única e poof - tive que aprender a dividir a atenção da minha mãe. Meu consolo é que por parte de pai eu ainda era filha única. Passam mais 9 anos, eu já tinha 18, já não morava mais em casa e recebo uma ligação da minha mãe. "Rafa" ela dizia. "Estou grávida." Dias depois me ligou chorando, falando que teve um sangramento enorme e tinha perdido o bebê. Fiquei triste, mas enfim, tocamos a vida pra frente. Mais uns dias se passaram, e durante esses dias ela reclamava constantemente de cansaço e ainda tinha pequenos sangramentos. Resolveu ir fazer uma ultrassonografia, e mais uma vez meu telefone tocou. "Rafa... eu ainda estou grávida." Aí pensei que aquilo era inusitado e louco, mas antes de falar algo, ela disse: "São dois bebês... De placentas diferentes."
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Giz de cera das gurias e uma das poucas obras de arte da Lissandra que está no papel, e não na parede.[/caption]
Minha mãe me arrumou mais dois irmãos ou irmãs. Aos 40. Descobrimos que eram duas meninas. A gravidez era de risco, mas elas nasceram. E a nossa supresa ia aumentando à medida que elas iam crescendo. Uma loirinha e branquinha, outra morena. Uma mais alta, outra mais baixa. Uma mais cheinha, outra mais magrinha. Uma comunicativa e brincalhona, a outra mais quieta. A morena é a Lissandra, a mais nova, a mais baixinha, a mais arteira. A loirinha é a Thaíssa, a que nasceu primeiro, que quase foi perdida, já que os sangramentos prejudicavam ela, que tava mais em baixo. Pessoalmente, a Lili brinca e interage mais que a Thaíssa. Fotograficamente, é ao contrário. A Thaíssa é fotogênica sem fazer esforço, deixa minhas fotos mais bonitas, enquanto a Lissandra faz de tudo pra não ser fotografada. Mas enfim. Contemplem as fotos.






Obrigada por acompanharem até aqui, um grande beijo!
Menina, que história!
ResponderExcluirTbm fui filha única por um tempão, quase 13 anos... Foi quando veio o Bruno, que me fez descobrir um amor diferente, que sem ele eu não conheceria!
Coisas da vida... Hehehe!
beijo
Isso, Olivia, esse amor de irmão bem mais velho é diferente, né? É algo mais maduro, mais bonito... Depois mostra foto do seu mano pra gente!
ResponderExcluirBeijão e obrigada por estar sempre presente <3
Tem foto dele aqui: http://oliviaalves.wordpress.com/2013/08/21/tag-50-fatos-sobre-mim/
ResponderExcluirMas agora já tá ainda mais grandão *-*
Crescem tão rápido (me senti a velha falando isso!).
Beijo, e é um prazer estar por aqui (:
Oi, Rafa!
ResponderExcluirMenina... que história. Linda, por sinal! Suas duas irmãs são milagres de Deus. Tão encantadoras, as duas! *-*
Eu também fui filha única por muito tempo - 10 anos. Lidar com outro pedacinho dentro de cada foi importante pra tudo na minha vida, e é bom também. Irmãos pentelham mas são únicos. ♥
Beijo, moçaa!
Rafaela, que coisinhas lindas as duas. Já dá para perceber a mais descontraída e a mais séria. Isso movimenta a vida da gente. Gostei muito.
ResponderExcluirUm beijo,
Manoel
Que história legal, Rafa! Suas irmãs são lindas! Deve ser muito gostoso ter irmãs pequenas! Lá em casa somos escadinha, diferença de apenas um ou dois anos. Amor de irmão é lindo, ainda mais quando a diferença de idade é grande! :)
ResponderExcluirLindos cliques!
bjão