domingo, 13 de setembro de 2015

Queen of sorrow and all this hell within

Tava escutando Black Label Society e comecei a escutar essa música. Saiu esse texto aí ;) p.s.: a imagem é do Pinterest

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Ela andava por aí vestindo sua máscara de dor. Não queria falar com ninguém. Era dura na queda. Já carregava na sua bagagem mental uma lista enorme de decepções. De desapontamentos. Era expert em quebrar a cara. Ninguém sabia de onde ela era, ou o que tinha acontecido. Ela só queria ficar sozinha.

Nenhuma garrafa de vinho aguentaria durante a história que ela tem pra contar. Seus olhos, quando eram vistos, eram sempre perdidos. Distantes. Como se sempre olhassem pras coisas e não vissem nada. Como se estivessem perdidos dentro de sua própria mente. Ela formou uma couraça de dor e depois disso nada mais a decepciona. "A vida é decepcionante.", disse o pai dela quando ela era criança. Como estava certo aquele cara.

Ela nem chora mais. Só vê tudo acontecer, o circo passar e a banda tocar, sem se abalar com nada. Ela é daquelas que já chorou de mais por quem merecia de menos. Ela não queria ser sozinha. Não queria usar essa máscara de dor. Mas ela é sozinha. Ela usa a máscara de dor. E a máscara de dor nada mais é que o seu sorriso.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Here without you.


Esse texto surgiu quando eu estava escutando Here Without You, do 3 Doors Down. Pra sentir a vibe do texto, escute a música e relembre um clássico da dor de cotovelo


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Merda. Difícil começar o dia sem café. Difícil começar esse texto sem café. Mas o mais difícil mesmo é olhar essa chuva inquietante e ininterrupta que continua a bater na minha janela. Essa chuva que molha insistentemente por todas as goteiras da casa. É. Aqui tem cinco ao todo. Como eu disse antes: uma merda.

E toda essa merda não estava presente quando você estava aqui. Naquela época eu não tinha medo de ficar sozinho durante um dia de chuva. Tão angustiado. Tão amargurado. Foi isso que eu me tornei.

Mas eu não era assim. Eu era aquele um alguém mais feliz quando você estava por perto. Acordar de manhã com o cheiro de café infestando a casa. Chegar por trás de você e dar um beijo no seu pescoço. Encarar aqueles olhos castanhos tão amendoados. Arrumar juntos a cama. Levar você para a faculdade antes de ir pro trabalho. Tudo isso era parte do meu dia a dia. Mas tudo isso se apagou. Não existe mais. Nada além das minhas memórias que ficam mais fortes em dias de chuva.

E continua chovendo. Há um ano atrás, nesse mesmo dia, também chovia. E você estava aqui. E eu sinto falta disso.

Mas de nada adianta sentir falta. É engraçado pensar que as pessoas simplesmente, de uma hora pra outra, deixam de existir na sua vida. Somem do seu convívio. E aquele sorriso se evanesce, desaparecendo do seu dia a dia. E aí o guarda-roupa fica meio vazio, assim como o outro lado da cama de casal. Aquele em que você nunca dorme. Aquele que está sempre vazio e gelado. E depois que as pessoas se vão, fica só a angustiosa solidão de quem era dois e voltou a ser um.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

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